
Atualmente, o que mais preocupa e
angustia pais e professores e todos aqueles que estão ligados de forma direta
ou indireta com os jovens é o aumento do comportamento agressivo entre eles, o
qual pode se apresentar das mais diversas formas, tanto conflitos verbais
quanto brigas físicas e violentas, advindas dos mais fúteis motivos. Ficam
visíveis os abusos e as arbitrariedades dos mais fortes aos mais frágeis,
feitos por intimidações físicas e psicológicas como humilhações e comentários
maldosos feitos em público, difamações, intrigas feitas das mais diversas
formas de violências propriamente dita.
Estes tipos de agressão são
facilmente identificados nos primeiros anos do ensino fundamental, quando os
adolescentes demonstram predisposição ao comportamento individual
psicologicamente intolerante e impulsivo e que se reproduz até os anos
escolares superiores. Há aqueles que demonstram agressividade por meio de
comportamento como, por exemplo, base da personalidade mais influenciável ou
possuidora de poucos recursos socioculturais e/ou familiares que promovem
autocontrole eficiente nas relações interpessoais.
Nos mais sensíveis ou “fracos”, é
comum a geração de sérios problemas individuais, os quais interferem de forma
drástica nos seus setores vitais, já os que possuem tendências mais agressivas
estão mais predispostos à delinquência na juventude. É aí que ficam mais
evidentes as diferenças entre eles, pois uns assumirão postura de agressores e
outros de vítima de toda a violência.
Devemos sempre considerar que são
frequentes na adolescência os comportamentos agressivos infratores, visto que é
nesta fase que se busca a identidade e se propõem os riscos, aventuras,
inquietações, angústias, descobertas, irresponsabilidades, paixões e outros
fatores que, na maioria das vezes, não são frutos de manifestações patológicos
de fundo psíquico individual ou sociocultural, mesmo quando as pessoas
acreditam que seja o contrário. Essas são as formas que eles demonstram a sua
existência e que possuem valor para seus amigos, familiares e sociedade.
O grupo é um lugar privilegiado
para o reconhecimento individual e objetivo afetivo de enorme relevância neste
contexto de dúvidas, incertezas e agressividades. É nele que o sentimento de
vínculo encontra uma forma de se expressar de forma verbal, física ou
comportamental e, por esse motivo, costuma revidar de forma quase passional
qualquer análise crítica que envolva sua “turma”.
Felizmente, na maioria dos casos,
o comportamento agressivo entre os adolescentes é transitório e, apenas uma
minoria menos provida de cultura e educação ou com predisposição psíquica de
fundo, poderá iniciar um processo negativo de identificação e que levará para
uma realidade mais arriscada e perigosa, a qual está desprovida de todos os
limites pessoais e sociais, na qual, infelizmente, imperam o desrespeito, a
irresponsabilidade e a violência.
Aqueles que não apresentam
agressividade
Há aqueles jovens que não se
mostram socialmente e psicologicamente e esses estão mais sujeitos a
introspecção, são inseguros, angustiados e quase desprovidos de autoestima e a
vida social pode ser um martírio. Estes jovens mostram-se passivos diante dos
obstáculos, possuem poucas habilidades sociais e comunicativas, não exibem
nenhuma atitude agressiva, nem mesmo quando caberia, como por exemplo, em uma
tarefa difícil, um desafio ou para ter domínio da situação quando esta é
ameaçadora.
Estes jovens, frequentemente são vítimas de
arbitrariedade dos colegas da escola e da incompreensão familiar, pois não
possuem capacidade de reagir diante de atos agressivos tanto verbais quanto
físicos e, neste contexto, acabam canalizando sua agressividade de forma
autodestrutiva e o resultado disto é o isolamento, aborrecimentos psíquicos
que, dependendo da predisposição, podem desenvolver até quadros de suicídio e
homicídios.
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